domingo, 26 de setembro de 2010

Fernanda minha filha, cresceu brincando com câmeras fotográficas e claro, se apaixonou...


... E depois de muito pestanejar, traçou um caminho que pretende seguir profissionalmente: Adivinha?? Rsrs...  Está na facu estudando a tal da fotografia e o objetivo seguinte, é   especialização em cinema para fazer direção de fotografia. Eu, é claro, feliz por ela – orgulhosa dela , além de torcedora contumaz.
Suponho que além do fator genético vindo dos dois lados, a arte faz parte da vida dela e o dom lhe é intrínseco. Outro ponto positivo é que ao se interessar por alguma coisa, aciona o botão  autodidata e vai fundo. Dessa maneira desde os 17 anos,  fala , lê  e escreve fluentemente o inglês.
Quando pequena teve seu primeiro livro feito de tecido adorava aquilo e acabou virando uma devoradora de letras. Vem-me a lembrança, certa vez que estávamos em uma livraria e  geralmente procurávamos juntas os livros, mas as vezes eu ia para outro setor ver coisas de meu interesse enquanto ela escolhia os dela . Numa dessas vezes, a chamei  para irmos embora e no caixa perguntei :   O que você  escolheu filha?  - Ela me deu um livro do Ziraldo, paguei e disse tá... Boa leitura! E ela respondeu: - Já li mãe...
 Para o seu aniversário de quatro anos, não quis brinquedo e sim um violino, acredito que chegava nesse período,  sua paixão pela música. Pulou para a flauta, depois bateria e violão. Tem um conhecimento absurdo sobre música especialmente blues. AH! Sabe ler partituras! Êta guria porreta!

 Com passar do tempo veio o envolvimento com cinema. Conhece e pesquisa muito a respeito, Fer e seu companheiro Pierre,  baixam filme adoidado da internet  e se não me falha a informação, vêm dois ou três quase todas as noite... Mesclado a isso, sempre esteve as voltas com a fotografia e posso dizer como profissional  e não como mãe babona, que seu olhar é ímpar.
Bem quando comecei a fotografar lá pelos idos de 1978/79,  óbvio que havia no mercado envelopes de reveladores - fixador para filmes e ampliação de papéis, mas uma loja aqui em Curitiba chamada Bond Carneiro era um paraíso e lá os mais apaixonados por todo o encantamento do processo, tinha  a possibilidade de comprar sais e fazer sua própria química para utilizar em laboratório... Comprava-se tantas gramas disso e daquilo... Tudo  era mágico! Durante 20 anos trabalhei com analógica e o mundo para mim era em preto e branco. Depois disso, lá por 2000 tive que me adaptar no tranco com a mudança para as câmeras digitais. Igualmente um encanto pela rapidez e agilidade de envio, ao mesmo tempo o saudosismo da mágica pegava forte. Sem ranços, o processo analógico obrigava o fotografo a conhecer luz e suas temperaturas, qual velocidade se adequava a qual situação e a abertura do obturador. Aprendi fotografar com uma Leica absolutamente mecânica que, a parte, tinha um telêmetro, de resto era empenho, já que o conhecimento era fundamental  para quem queria manipular uma máquina e ser um bom profissional.   
Enfim , é de Fernanda a câmera analógica que tanto me ensinou e sei que ela compreenderá a fotografia em sua essência. Sou partidária de que a vida é muito curta para se saber tudo sobre todas as coisas. Costumo dizer que vivemos numa grande sala de aula e tenho a mais absoluta certeza de que até morrer, não aprenderemos nem a metade da metade ... Assim existe  a grande oportunidade de aprender sempre mais!  Hoje, Fer e eu fazemos trocas também na profissão. Conto a ela coisas que aprendi e ela por sua vez me recicla e ensina o que aprende.


Nussa como sou enrolada  ia escrever um tema e entrei em devaneios . Resumindo; a minha filha ganhou uma câmera digital muito da legalzinha para começar, é uma T1I da Canon  e postei aqui , as primeiras fotos - teste que ela fez com o que lhe trará muitas realizações!







Boa sorte e muita luz no teu caminho!



*Um detalhe: Ao reproduzir a foto inicial, ela ficou toda pontilhada quando bem ampliada... Tenho a impressão que a razão disse é por causa da cópia que foi feita em papel - W, aquele casca de ovo... talvez o relevo da textura, sei lá, pode ser fungo... a pesquisar!

sábado, 25 de setembro de 2010

fotografia digital, processo artesanal

1 - original


2 - 

                                                          
 3  -

                        
  4 -


O Photoshop é um programa extenso. Considero que tenho conhecimento de média porcentagem sobre as ferramentas que nele contem. Em outros países, os cursos têm duração de dois a dois anos e meio.
No Brasil, como somos “xspertuss”  a durabilidade de um curso de Photoshop é variada, de 8 horas a 6 meses, esticando bastante. Dessa forma, nunca fiz nenhum, aprendo e vou dominando através da prática diária,  por prazer e pelo meu ofício. Comecei a utilizá-lo entre 1999 / 2000, período em que jornais trocavam equipamentos analógicos pelos digitais aqui nas terras dos pinhais.
Não transformo pessoas como muitas vezes me pedem, entretanto, no caso dessa foto acima que faz parte de uma solicitação para expor no Teatro Municipal do Rio de Janeiro sobre teatros tombados..  invoquei com ela e  claro,  meu feitio impôs outro desafio / brincadeira; retirar o poste/placa  de transito, o pedestre (papagaio de pirata) e as marcas de lavagem nas paredes pichadas. O mais difícil talvez tenha sido refazer o desenho do petit-pavè da calçada ou o janelão quadriculado atrás do poste, não sei... Durante quatro dias, trabalhei por alguns períodos nessa imagem, sou perfeccionista e acho que ainda falta... De qualquer forma, chega. Já tá bom prá mim,  acho que consegui ... Parabéns ! Ainda chego lá!




Ninguém pode voltar e criar um novo início,

mas todo mundo pode começar hoje e criar 

um novo final.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A estrela da noite - um Chevrolet Coupé 1951 na Travessa dos Editores





Ontem um grupo de estudantes de cinema da FAP, veio filmar uma cena na travessa onde moro. Não sei do que se trata o enredo, apenas que o filme recebeu verba de incentivo cultural o que é ótimo, pois a idéia inicial de incentivo cultural era priorizar de fato, quem necessita e não redes de televisão de grande porte em nosso país, especialmente porque estas, estão prá lá de "abonada$$$$".
Lá pelas tantas abri a janela da sala, os meninos vieram avisar que Sol, o gato, estava conferindo o que se passava lá fora, um hábito desse felino que mais parece com o personagem Ferdinando, o cheira flores.
Surpresa linda, além do Sol o chereta, vi um Chevrolet de cor verde escuro, ano 1951 modelo coupé, enviesado no meio da estreita travessa, em frente ao portão. Mesmo não querendo incomodar o trabalho dos estudantes, não resisti e catei rapidinho minha câmera, precisava documentar especialmente para mostrar a Fer que tem paixão por alguns modelos antigos.
Taí filha, você ia babar com a beleza desse "automóvel" como diz a GG !! ;)


*** Fer pelaamor de deus, dá uma força prá tua mãe e tira essa M* do modo HTML porque eu não sei diagramar o post , please???
Ói, nem cor consigo mudar !! ... licença, vou ter um piti aqui kkkkkkkkkkk