terça-feira, 17 de março de 2009

doidivanas -

Reginaldo Fernandez, o Regi é amigo e fotógrafo de muitos anos. Está até abril, expondo no MAC - Museu de Arte Contemporânea. Num dos espaços projetou homenagear a bailarina Rita Pavão. Fez um levantamento com outros profissionais e obeteve fotos de arquivo. Meu acervo, conta com quase 30 anos de história visual, e fiquei muito feliz em contribuir com a homenagem.
Não estive na abertura da exposição do Regi, estava em férias mas dias atrás passando por lá, encontrei fora a foto de minha autoria, surpreendentemente uma imagem acredito que feita pelo baiano, o Alberto Vianna, (preciso confirmar autoria) de 1982!! Caramba!! Não resisti e reproduzi a imagem para guardar e relembrar um período da minha vida!

Rita era uma boa amiga, formávamos um grupo de dança, e relembrando aqui, certa vez fomos nos apresentar em 7 Quedas, que na verdade eram 14, lugar belíssimo, especial, lá em Foz do Iguaçu...
O projeto QUARUP, foi um manifesto contra o inundamento de uma área que a ITAIPU Binacional faria. Num palco enorme, nosso show foi um sucesso total, ao contrario do manifesto que de nada adiantou. A área está sob as águas.
A alça da malha que Rita vestia durante a apresentação arrebentou e um dos seios ficou a mostra para o delírio da galera. Claro que ela tirou de letra, sem se constranger, seguiu livre e leve a linda bailarina.
Esse mesmo grupo, fez certa vez, uma temporada no Teatro Guairá com a peça o Sermão de Nasrudin, dirigido pelo Ailton Silva o Carú como era chamado por ter vindo lá da terras de Caruaru – PE.

Na foto do baiano, o Alberto Viana, da esquerda para direita, somos:
eu - abandonei a dança em 1986, ano que meu pai foi para o andar de cima, surtei e fui embora do BR.
Cleide - grande atriz provavelmente continua fazendo teatro, realmente nunca mais soube ou vi.
Angélica - dona da gargalhada mais gostosa e contagiante que já vi em toda minha vida, mora em SC casou com um sujeito que a proibiu de andar comigo rsrs ela obedeceu e NUNCA mais a vi.
Lenita - foi embora para Londres levou dois, dos 4 filhos que tem e até hoje, trabalha com a dança, dando aulas por lá.
Rita - era a que eu mais via ultimamente, morava próximo e sempre passeava com o cachorrinho por aqui, cada vez que nos víamos era festa de beijos e abraços... Há um ou dois anos, optou pelo suicídio.

*Sinto uma baita saudade dessas gurias e do delicioso tempo que vivenciamos!

segunda-feira, 16 de março de 2009

eu em 1980 por Américo Vermelho -

com uma toalha,
indo tomar banho no rio...
a água era gelada demaisss
prá encarar. Muita gargalhada!
Recebi essa foto há poucos dias.
Ela foi feita em Visconde de Mauá - Rio de Janeiro em 1980,
numa das viagens que Américo, Lelé, Irmo e eu, fizemos.
Um lugar belíssimo onde fomos acampar.
Sempre muitas fotos, Irmo era fotógrafo da Veja,
e se não me falha a memória, Américo da Isto É,
então fotografia era algo que não faltava.
Soube da existência dessa especificamente, há poucos
anos atrás quando ele, Américo, me pediu permissão
para expor num Museu do Rio.
Quando a recebi, dia desses, senti uma felicidade arrebatadora.
Não é apenas uma imagem, nessa foto está um relato, uma pequena parcela
da minha vida... um tempo. A fotografia que num
avo qualquer de segundo, registrou um período
que hoje, faz parte da minha história.
Lembrança singela do que foi entre tantas outras
coisas felicidade, pureza, energia, comportamento.
Uma geração cheia de crises loucuras e alegrias que só quem viveu,
sabe o que foi. Eu tinha de 22 para 23 anos
... e antes disso, muuuiiiita água já tinha rolado.
Coisa boa demais esse presente.