segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O valor da vírgula.

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4. 2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

... E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo.
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.

Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM

Dráuzio Varella

'No mundo atual está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer. Daqui a alguns anos, teremos velhas de seios grandes e velhos de pinto duro, mas eles não se lembrarão para que servem'.

- Concordo com a crítica, o investimento não esta sendo bem direcionado, mas será mesmo que as pessoas se esquecem da sua virilidade, da sua sexualidade?
Duvido!

domingo, 24 de agosto de 2008

Brasil importa agrotóxicos vetados no exterior.


O destaque para mim na Folha de São Paulo de ontem foi a matéria da Ângela Pinho da sucursal de Brasília. Chamada de capa e página inteira, também capa, do bloco C-1, mas que com certeza poucas pessoas saberão já que a cultura nacional é alimentada ( se é que pode-se chamar isso de alimento) pela Rede Globo e SBT.
Estamos comendo lixo há muito tempo entre outros tantos problemas aqui do planetinha. Fico doente com isso, quando vou a um restaurante vegetariano penso que nem ali estou ingerindo alimento ”limpo”. Pensou não, infelizmente tenho certeza! Sou uma drogada blerrgh!!! Mais uma vez a falta de respeito e ética do governo nacional é lastimável. Nossa “justiça” proibiu a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de fazer a avaliação toxicológica de agrotóxicos comercializados no país, o Brasil já importou, até julho deste ano, mais de 6.000 toneladas de substâncias que foram vetadas pelos próprios países que as produzem como China medalha de ouro, ficando com a prata a Dinamarca, Alemanha Índia etc. As substancias que compramos são utilizadas para fabricar cerca de cem agrotóxicos derramados nas culturas de frutas, grãos, tubérculos, entre outros.
Segundo entrevista do Agenor Álvares, diretor da ANVISA, a folha ele diz: (sic) “Alguns países têm essa preocupação (ética). Mas outros colocam só o interesse comercial na frente. E, se tem alguém que quer comprar, então a ética aí, é a ética da malandragem. E a ética da malandragem em muitos dos negócios na área de agrotóxicos, é a que prevalece.”

Colo parte da matéria que li ontem e encontrei hoje num site do Ministério das Relações Exteriores.

Noticiário - Seleção Diária de Notícias Nacionais - 23/08/2008 - Folha de São Paulo
Assunto: CotidianoTítulo: 2f Brasil importa agrotóxico vetado no exteriorData: 23/08/2008Crédito: Angela Pinho

Até julho, país importou mais de 6.000 toneladas de substâncias que foram proibidas nos próprios países onde são produzidasSegundo a OMS, esses produtos podem causar problemas no sistema nervoso, câncer e danos ao sistema reprodutivoANGELA PINHODA SUCURSAL DE BRASÍLIA Enquanto a Justiça proíbe a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de fazer a avaliação toxicológica de agrotóxicos comercializados no país, o Brasil já importou, até julho deste ano, mais de 6.000 toneladas de substâncias que foram vetadas pelos próprios países que as produzem.Essas substâncias são usadas para fabricar cerca de cem agrotóxicos utilizados em culturas de frutas, feijão, grãos, batata e café, entre outros.Entre os possíveis efeitos decorrentes da ingestão dessas substâncias, apontados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelas agências da União Européia e dos Estados Unidos, estão problemas no sistema nervoso, câncer e danos ao sistema reprodutivo.Os mais afetados são os trabalhadores da agricultura, que manipulam diretamente os produtos. Especialistas afirmam que há também risco para o consumidor dos produtos agrícolas. No entanto, ressalvam que, muitas vezes, é difícil estabelecer um nexo causal entre a substância e a doença.Nos últimos anos, a evolução dos estudos levou outros países, principalmente da União Européia, a proibir determinados componentes dos agrotóxicos. Por causa do cerco internacional, a Anvisa decidiu reavaliar neste ano o registro de nove deles, que fazem parte da composição de 99 agrotóxicos.Em agosto, o processo foi suspenso por uma decisão liminar do juiz Waldemar Claudio de Carvalho, da 13ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal, em favor do Sindag (sindicato das indústrias de defensivos agrícolas).A entidade argumenta que o procedimento adotado pela Anvisa não dava aos fabricantes direito a ampla defesa.José Roberto da Ros, vice-presidente-executivo do Sindag, afirma que alguns países podem cancelar o registro de algumas substâncias por terem encontrado um similar mais barato, e não por questões toxicológicas (leia nesta página).ImportaçõesDados do Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) registram um forte crescimento na quantidade de substâncias que o Brasil importa de países onde elas são proibidas, de 2006 em relação aos sete primeiros meses deste ano.Um exemplo do fenômeno é o paraquate, substância permitida para as culturas de abacate, abacaxi, algodão, arroz, aspargo, banana, batata, beterraba, cacau, café, cana-de-açúcar, chá, citros, coco, couve, feijão, maçã, milho, pastagens, pêra, pêssego, soja, sorgo, trigo e uva.O Brasil importava 82 toneladas do produto em 2006, ano em que ele foi proibido pela União Européia sob a suspeita de ser carcinogênico.Em 2008, os registros até julho mostram que, hoje, o país compra uma quantidade 311 vezes maior. Entre os países que comercializam o produto estão Reino Unido e Dinamarca -a substância também é proibida no país nórdico.Outro caso envolvendo agrotóxico importado pelo Brasil ganhou espaço recentemente na imprensa dinamarquesa.Proibido naquele país desde 2005, o paration metílico voltou a ser exportado para o Brasil neste ano, após dois de interrupção. A Dinamarca, agora, estaria pressionando o fabricante pela aparente contradição."Eu tive a informação de que a Dinamarca estava exigindo que a empresa que produz o paration metílico retirasse a ação interposta na Justiça brasileira [contra a avaliação da Anvisa] porque lá eles não permitem a utilização desse produto", afirma Agenor Álvares, ex-ministro da Saúde e integrante da diretoria colegiada da Anvisa.

Brasil importa agrotóxico vetado no exterior - II

Estava esquecendo de um dado:
O Brasil é hoje o terceiro maior consumidor de agrotóxicos em todo o mundo. Se continuar assim, em breve chegaremos ao Podiun.
A consequência óbvia é o aumento dos riscos de contaminação de produtos da agropecuária com resíduos químicos prejudiciais à nossa saúde. Nessa questão especificamente não estamos sendo intoxicados apenas através dos alimentos, todo esse veneno é asorvida também pelos nossos rios e aquíferos.
Triste! deu fome e terei que comer uma fruta drogada. Acho que essa estória já começou lá atras quando a cobra deu uma maçã envenenada a Eva. Nem por Deus viuôôô !!!