Hei de sucumbir,
por mim mesmo assassinado
Eu, que sou dois:
o que seria e o que sou.
E, no final,
um deles há de aniquilar o outro.
Seria é como um corcel fogoso
(Sou está atado à sua cauda),
É como uma roda
a que Sou vai preso,
É como uma Fúria,
cujas garras se enroscam
Nos cabelos de sua vítima.
É como um vampiro,
Que, pousado sobre o seu coração,
Vai sugando, sugando...
Nenhum comentário:
Postar um comentário