terça-feira, 1 de janeiro de 2008

O que posso dizer?

Dizer que nenhuma palavra vem e o único que sei, é o que sinto. Entendo o que é forte e mútuo etéreo e eterno o que circula em nossas almas, em nossas veias. Compreendo que essa imensidão de sentimentos não pertence a terra. Somos oriundos das estrelas. Nosso contato vem de outras paragens, é espiritual, é cósmico, sem tamanho, até porque a medida aqui não existe. Mais uma vez, mais um reencontro. Viemos de um distante lugar, com o intuito de exercer uma função que, aliás, tão parecida é.

Missão difícil em meio ao caos dessa confusa humanidade. Lidar com afetividades e emoções. Dar amor, carinho e atenção ás pessoas que tão pobres e esquecidas dos puros e verdadeiros sentimentos estão. Disso tudo que nada recebemos, tememos. Refizemos-nos porque somos amor, e em verdade tanto temos, mas tanto temos, que talvez não nos caiba receber e trocar. Apenas doar... Mais essa vez seguiremos, crescendo e lapidando o que ainda nos falta. Continuaremos amando... Amando; palavra pequena, mas talvez seja a que pouco se assemelhe a imensidão de tudo que somos e sentimos. Se não for esse o momento de intercambiar, algum dia, em alguma vida será.É tudo isso que sinto, é só isso que sei.

* 19.10.07

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