segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Hoje.

Hoje acordei com um nó apertando na garganta e isso aos poucos vai me definhando. Sinto dificuldade em administrar 500 mil coisas na vida, mas sobre a maternidade que escolhi e que me cabe tentar fazer o melhor, sinto pânico em errar. Esse pânico se multiplica porque cada vez mais, quero mudar o que outras pessoas e eu, recebemos. Cometo erros é óbvio, ainda ontem errei, ou não errei, ou errei apenas em uma parte? Não sei... Realmente não sei. Sem a ousadia de querer agir com perfeição, gostaria apenas de acertar na maioria das vezes. Para dividir meus impasses tenho uma hora na semana de terapia, e enquanto não chega vou remoendo (específicamente esse tipo de solidão é filha da puta mesmo). É pouco, mas é o que tenho, e é com isso que devo me virar e pensar e pensar e pensar. Na verdade tenho também uma pessoa muito especial que me abre muitas portas e traz luz, muita luz de forma simples limpa e objetivo ( gosto demais), mas não vou ficar buzinado no ouvido tantas coisas... não gosto de incomodar. Sempre busquei a leitura apropriada e a intuição para cada um desses momentos. Hoje, entretanto é um dos muitos dias que tenho vontade de descer do barco. Uma pausa, parar, respirar, ter luz, ter mais insight... não corro da raia. Independente do tempo, aprendi a lutar e buscar a força dentro de mim, mas hoje, acordei cansada da vida. Isso é temporário...

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